Energia solar representa 11,6% na matriz energética do país

Energia solar representa 11,6% na matriz energética do país

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Potencial da fonte foi destacada está semana devido aumento significativo da fonte no mês de março

A energia solar centralizada apresentou um notável crescimento de 56,8% no terceiro mês de 2024, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o que totaliza a inclusão de 3.174 MW médios em comparação a março de 2023. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL) esta semana. Em suas redes sociais a instituição destaca que esse aumento representa agora 11,6% na matriz energética do país, sendo um marco bastante positivo para o setor renovável.

Vale comentar ainda que no mesmo período de análise, a produção termelétrica também registrou um crescimento satisfatório. Neste caso, a produção foi de 9,7%, atingindo 6.214 MW médios. Ela é proveniente de diversos combustíveis, incluindo nuclear, gás natural, biomassa, carvão mineral e óleo.

Usinas centralizadas solares

As usinas solares centralizadas, por sua vez, se mostram mais uma vez importantes para a transição energética brasileira. Vale lembrar que elas são estruturas que captam a energia do sol por meio de painéis fotovoltaicos e a convertem em eletricidade. Assim, desempenham um papel crucial no setor energético brasileiro, contribuindo não só para diversificar a matriz energética do país, mas também reduzir a dependência de fontes não renováveis.

Diferente da geração distribuída, onde há a produção pelo próprio consumidor, as usinas solares centralizadas são de grande porte e já somam mais de 13,4 GW no Brasil. A fonte também evidencia R$ 58 bilhões em investimentos desde que implantada no Brasil. O potencial de sustentabilidade e produção de energia, por sua vez, se junta a condição socioeconômica da fonte, visto que desde que colocada em prática no país, a GC Solar proporcionou mais de 400 mil empregos.

Por fim, vale saber que um relatório publicado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), pontua que o Brasil encerrou o ano de 2023 na 6ª colocação do ranking mundial de capacidade operacional de energia solar, contando com 37,4 GW, incluindo tanto fontes centralizadas quanto geração distribuída.

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