O Governo de Rondônia concluiu recentemente a instalação de placas solares em diversas Reservas Extrativistas (Resex) do estado, beneficiando as comunidades tradicionais que habitam essas áreas protegidas. A ação, que integra o Programa "Mais Luz para a Amazônia", tem como objetivo levar energia limpa e renovável a locais isolados, melhorando a qualidade de vida e promovendo o desenvolvimento sustentável nas Unidades de Conservação (UC).Entre os dias 18 e 23 de setembro, foram atendidas famílias das Resex Maracatiara, Massaranduba, Garrote, Castanheira, Roxinho e Freijó, localizadas nos municípios de Machadinho d Oeste e Vale do Anari. Anteriormente, em agosto, a Resex Aquariquara, em Vale do Anari, também recebeu o benefício. De acordo com o coordenador da Coordenadoria de Unidade de Conservação (CUC), Daniel Santos de Souza, “o fornecimento de energia solar representa um progresso significativo na sustentabilidade das Unidades de Conservação”, atendendo já cerca de 70 famílias na Resex Rio Pacaás Novos, em Guajará-Mirim.Desenvolvimento sustentável e inclusão socialA chegada da energia solar não apenas transforma o cotidiano das famílias, proporcionando acesso a serviços essenciais como saúde e educação, mas também impulsiona o empreendedorismo local e incentiva práticas sustentáveis. O projeto conta com o apoio de associações comunitárias e outras organizações, garantindo que a inclusão social e o desenvolvimento sustentável sejam uma realidade para essas comunidades que, por anos, ficaram à margem de serviços básicos.Segundo o secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Marco Antonio Lagos, “a entrega dos kits de energia solar reafirma o empenho da gestão estadual com o desenvolvimento sustentável das Unidades de Conservação.” Ele também destacou que o governo de Rondônia está buscando novos projetos para fortalecer ainda mais a qualidade de vida nas áreas extrativistas, como a construção de poços artesianos, melhoria de estradas de acesso e a entrega de kits para extração de látex.A iniciativa é vista como um marco para a preservação ambiental, ao mesmo tempo que assegura melhores condições de vida para as populações tradicionais, respeitando sua cultura e modos de vida. Além disso, a energia limpa chega como uma resposta à resiliência das famílias que se mantiveram nas áreas de conservação, enfrentando adversidades e agora recebendo o tão esperado acesso à eletricidade.
