Viabilidade Econômica de Projetos Renováveis de grande porte foi tema de debate no último mês

Viabilidade Econômica de Projetos Renováveis de grande porte foi tema de debate no último mês

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Estudo de viabilidade se mostra essencial ao mercado e foi destacado durante a primeira edição do Fórum GC.

A previsão econômica de projetos renováveis ??é um aspecto crucial na transição para fontes de energia mais sustentáveis. Dentre os principais pontos que reforçam essa importância, inclusive, estão a sustentabilidade ambiental, a independência energética e também a inovação tecnológica.

Durante o Fórum Brasileiro de Geração Centralizada (Fórum GC), o tema foi inclusive debatido pelos especialistas de modo a trazer ainda mais oportunidades ao mercado limpo de geração de energia. Na ocasião, Eduardo Tobias, sócio- fundador da consultoria Watt Capital, pontuou o quanto as energias renováveis, como solar fotovoltaica, energia eólica, hidrogênio e bioenergia, possuem oportunidades de investimento.

O especialista comenta que antes de investir, no entanto, algumas questões precisam ser analisadas na viabilidade econômica de projetos renováveis, como a viabilidade técnica, viabilidade econômica e análise de riscos.

“Os principais fatores da viabilidade econômica, [...] envolve o custo de produção, aqui a gente está olhando a CAPEX, OPEX e desempenho principalmente um pouco do espírito ali do cálculo LCOE, preço de eletricidade que é fora do controle do empreendedor. Obviamente aqui tem uma questão de expertise, grupos que tem comercializadoras dentro do grupo, robustas, alguns diferenciais, estratégias de atacarejo, alto produção por consumo, por consórcio, para trazer players de menor porte com algum prêmio no preço de energia elétrica. Então naturalmente tem inteligência aí para desenvolver e conseguir um diferencial, mas esses são aspectos que pouco variam de um projeto para o outro” explica Tobias.

O especialista reforça ainda que tanto a energia eólica como solar competem no mercado hoje. Contudo, em sua opinião hoje a eólica ainda leva mais vantagem devido aos valores.

“Em 2018, 2019 a fotovoltaica passou finalmente a eólica, onde elas competem, que é o nordeste. Só que pós-covid, com o aumento gritante no preço dos módulos, gritante no preço do frete, desvalorização cambial gritante que depois parte disso foi recuperado na nossa visão a eólica foi e ainda é mais competitiva do que a fotovoltaica no Nordeste. Mas esse ano, como vocês sabem, a fotovoltaica está ganhando bastante competitividade no CAPEX e consequentemente também na OIM, mais do que a eólica e isso naturalmente impacta na competitividade relativa. Nossas avaliações, os melhores projetos fotovoltaicos do nordeste já estão chegando próximo na competitividade” explica Tobias.

A palestra completa do especialista pode ser acessada no canal oficial do Grupo FRG no YouTube, através do link: https://www.youtube.com/watch?v=5d24Lclh3jQ&t=2s

Fonte: Portal Brasil Solar

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