O desenvolvimento de projetos voltados às energias renováveis estão ganhando cada vez mais importância no Brasil. Ao menos é o que espera o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) principalmente quando o assunto são investimentos na área de sustentabilidade. O assunto, inclusive, foi tema de um encontro entre a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, na última quarta-feira. Na ocasião, ambos destacaram a importância dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor de energia no Brasil, principalmente aqueles voltados à estimulação da transição energética para fontes renováveis diversificadas, bem como que reduzem as emissões de carbono.Santos afirma que o Brasil hoje tem um grande potencial para este tipo de geração de energia, principalmente por conter uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Ela pontuou as fontes solares eólicas como destaque, assim como ressaltou o potencial do biocombustível produzido por aqui. “O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta. É preciso investimento em pesquisa e desenvolvimento para manter essa liderança” explicou ela. A ministra reforçou ainda que o MCTI tem promovido uma grande retomada de investimentos em PD&I e resgatado o fomento ao setor de ciência, tecnologia e inovação do país justamente para alavancar a liderança em energia limpa que se faz necessário para o país. “Uma das prioridades do governo é estabelecer ações convergentes com o setor produtivo e garantir o salto que o Brasil precisa dar na produção de energia limpa e caminhar para a descarbonização” afirmou ela. Como presidente de uma das principais empresas do Brasil, Costa também deu seus apontamentos sobre o assunto durante a reunião. Segundo ele, a empresa já vem tentando fazer a sua parte da questão voltada a energia limpa, bem como investido em projetos alternativos de etanol, hidrogênio verde e também de tecnologias que garantam maior eficiência na produção de óleo e gás com menor emissão de carbono. Ao todo R$600milhões por ano em P&D foram investidos pela empresa, sendo 30% deles direcionados a projetos associados à transição energética.“Nosso objetivo é que a empresa se transforme ao longo das próximas décadas e possa suprir a energia que o mundo precisa, seja ela qual for” finaliza Costa.Fonte: Portal Brasil Solar