1,5 GW de potência instalada em GD já é produzida por São Paulo

1,5 GW de potência instalada em GD já é produzida por São Paulo

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Estado é o segundo que mais gera energia através de sistemas de geração distribuída segundo ANEEL.

Vários estados brasileiros estão se sobressaindo na geração de energia através da Geração Distribuída. A produção, que acontece pelo próprio consumidor, tem ganhado cada vez mais espaço na matriz energética brasileira. Um dos destaques é São Paulo, o qual sozinho já registra 1,5 GW de potência instalada em GD segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

De acordo com a associação, o estado paulista ampliou em 50% a capacidade de geração própria de energia em apenas sete meses, o que o tornou o segundo maior do país neste tipo de geração de energia. No último dia 24 de junho, o estado atingiu a marca de 1,5 GW de potência instalada, ficando atrás apenas de Minas Gerais, o qual hoje conta com 1,9 GW.

A marca de 1 GW havia sido rompida em dezembro de 2021 segundo a ABGD. “Para evoluir de 1 GW para 1,5 GW, os paulistas levaram metade do tempo necessário para a instalação dos 500 MW anteriores – entre 500 MW e 1GW. Os primeiros 500 MW paulistas levaram mais de sete anos para serem concretizados” explica a associação.

A instituição explica ainda que a GD está presente em 641 municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada (50,2 MW). Já no ranking de cidades, Ribeirão Preto e Campinas estão entre os maiores produtores. Guilherme Chrispim, presidente da ABGD, afirma que esse crescimento no estado conta com uma explicação, o sancionamento do Marco Legal da Geração Distribuída.

“Há uma justificada corrida pelo sol, especialmente em energia solar. Essa tendência deve continuar no segundo semestre, em decorrência das mudanças na cobrança da TUSD para os pedidos de acesso protocolados a partir do ano que vem ``, avalia ele.

A fonte solar é atualmente a mais utilizada pelos paulistas segundo Chrispim. Cerca de 1,485 GW é gerado a partir dela, sendo a maioria de sistemas residenciais. Contudo, o estado também produz energia a partir de outras fontes como Mini e micro termelétricas e também Centrais Geradoras Hidrelétricas. O especialista acredita que um dos desafios da GD nos próximos anos será a diversificação das fontes empregadas, visto que apesar da fonte solar, fontes alternativas como biomassa e resíduos sólidos serão boas oportunidades também.

“Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades
em biomassa e resíduos sólidos urbanos” explica Chrispim.

Fonte: Portal Brasil Solar

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