Qualidade e segurança nas estruturas fotovoltaicas precisam andar juntas, diz especialista

Qualidade e segurança nas estruturas fotovoltaicas precisam andar juntas, diz especialista

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Carlos Bebiano, da SSM Solar do Brasil, reforça que o setor está crescendo e com ele a responsabilidade de unir essas duas coisas para eficiência do setor.

A segurança no setor fotovoltaico tem sido bastante abordada nos últimos meses. Com a demanda crescendo do setor no Brasil, falar sobre ela se tornou essencial para evitar acidentes. Durante sua palestra durante o Fórum GD - Região Nordeste, Carlos Bebiano, da SSM Solar do Brasil, destacou o quanto pensar em qualidade e segurança no sistema como um todo é importante. Isso porque a má qualidade unida a insegurança permite que a empresa responda civil e criminalmente sobre o problema.

“Não é falar sobre ter o melhor produto, mas sim ter a segurança do produto. É não ter o passivo futuro né. Aquele passivo onde você vai estar com 20 anos com a usina, onde você não sabe quando ela vai ter um problema no inversor, quando ela vai ter um problema na estrutura, e quando ela vai ter um problema no painel fotovoltaico. É isso que a gente tem que começar a eliminar no mercado ``, afirma ele.

Bebiano explica que o mercado vem mudando, o crescimento expressivo da energia solar no país já é visto e com ele a necessidade de ser responsável diante do produto fabricado. De acordo com ele, o setor conta hoje com a notação, que é a RT, uma notação técnica e que responsabiliza o engenheiro, o dono da empresa e também o fabricante de forma civil e criminal diante de irregularidades.

“A responsabilidade para quem não sabe a gente tem a notação que é a RT, uma notação técnica. O engenheiro responde civil e criminalmente. O proprietário da empresa, civil e criminalmente e para quem ainda não sabe, o fabricante também. Então isso é muito importante” afirma Bebiano.

O especialista explica que dentre os principais passos para se ter um produto solar fotovoltaico e de GD com segurança e qualidade é saber se o distribuidor conta com suporte financeiro para problemas com sistemas. Outro ponto importante diz respeito às normas técnicas e certificações, as quais precisam ser bastante evidenciadas ao se aderir ao produto.

“Se você compra uma estrutura, um produto e não segue no mínimo as normas da ABNT eu só lamento. Você vai ter um sério risco de entrar na justiça, um advogado processar você porque é fácil. Se você produziu uma estrutura e você não atendeu uma das normas e o advogado conseguir comprovar isso, você perdeu o processo e o dinheiro vai sair do seu bolso. Esse é passivo futuro. E sai da onde? Do bolso da empresa, aí você vai ter que vender mais, trabalhar mais. Você já tem o problema de ficar com concorrência de preço, concorrência de produto, parte interna, trabalho, funcionários, colaboradores, equipe, desenvolvimento e você vai ter ainda mais esse problema jurídico porque você criou e deixou criar um passivo futuro. É aquilo que eu sempre falo, você tem que saber o que está comprando”, finaliza Bebiano.

Fonte: Portal Brasil Solar

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