O Cooperativismo pode ser uma das chaves que envolvem a produção de energia solar no Brasil. A necessidade de diversificação e também da inclusão de ações mais sustentáveis para conter os impactos do aquecimento global na atmosfera fez com que a energia solar começasse a crescer e ser uma das energias escolhidas para própria produção dos consumidores. Além de contribuir com o meio ambiente, a produção desse tipo de energia também interfere diretamente na conta de energia elétrica do brasileiro, a qual fica mais barata pela inclusão da fonte renovável. Zelmute Marten, especialista em transição energética e relações internacionais, explica que o autoconsumo de energia pelo consumidor vem desenvolvendo um protagonismo do consumidor, que por sua vez, amplia o mercado e traz inúmeros benefícios. “A diversificação e a sustentabilidade da matriz elétrica no Brasil têm impulso com os riscos e a escassez dos recursos naturais, percebidos na crise hidrológica que assolou e ainda ameaça o fornecimento de energia elétrica em nosso país. No centro deste processo está a possibilidade do cidadão gerar a sua própria energia, desenvolvendo um protagonismo que altera paradigmas e abre um amplo mercado, com possibilidades de inclusão social, geração de emprego, renda, inovação, ciência e tecnologia” explica ele.As modalidades desenvolvidas pela Geração Distribuída Apesar de o autoconsumo remoto estar entre os tipos de sistemas de geração distribuída mais comuns no setor, as cooperativas de energia solar, assim como geração em condomínios e consórcios também são modalidades aderidas ao longo dos anos, o que mostra o potencial da geração distribuída no mundo. Marten explica que desde a resolução normativa 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) oportunidades passaram a surgir em relação geração da própria energia e foi por meio da revisão da norma, em 2015, que novas modalidades na geração distribuída passaram a ser construídas. O especialista explica ainda que cada modalidade age diferente sendo o autoconsumo uma oportunidade bastante significativa para consumidor e o cooperativismo uma oportunidade coletiva. Em seu blog, o especialista explica um pouco mais sobre cada tipo de modalidade e as principais diferenças entre elas. As oportunidades do cooperativismoO crescimento das cooperativas solares no Brasil vem sendo notado ao longo dos anos. Constituída por pelo menos 20 pessoas, esse tipo de cooperativa tem como foco gerar energia e distribuir na forma de créditos em kwh na conta de luz entre os cooperados. Marten explica que esse tipo de cooperativa vem permitindo a transformação de comunidades, de modo a tornar mais justo, equilibrado e com igual oportunidade de crescimento todos os envolvidos por ela. “Entre os princípios do cooperativismo estão a adesão voluntária livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação e formação, intercooperação e o interesse pelas questões de interesse comum. A cooperativa de geração distribuída consiste na reunião de pessoas, físicas e/ou jurídicas, que compartilham a motivação de produzir a própria energia, mas que por alguma razão não poderiam (ou não gostariam) de fazê-lo sozinhas.” ressalta ele. Para fortalecer o modelo de cooperativismo solar e reforçar a transformação do sistema elétrico brasileiro também uma parceria entre a Cooperação Brasil, o Instituto Ideal e também o Sistema OCB criou um guia de constituição para esse tipo de modalidade em geração distribuída fotovoltaica de acordo com o especialista. Fonte: Portal Energia Solar____________________________________________________________________________________________________________________________________________ FÓRUM GD SUDESTE - 9º FÓRUM DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM FONTES RENOVÁVEIS E ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA SAVE THE DATE 16 e 17 DE JUNHO DE 2021RIO DE JANEIRO - RJ - BRASILSITE OFICIAL: www.forumgdsudeste.com.brE-MAIL: contato@grupofrg.com.br
