Em decorrência da crise energética porque vem passando o País, fruto de vários fatores adversos (atrasos nos projetos de geração, mudança no arcabouço do setor, não realização de leilões no momento adequado, crise hídrica, aumento da geração térmica e consequente aumento de tarifas), distintos agentes públicos, particularmente os vinculados ao Governo Federal, veem sinalizando com mudanças regulatórias e incentivos para fomentar mais rapidamente o uso de novas tecnologias na matriz energética, com ênfase particular na energia solar e de biomassa, prevendo-se grandes mudanças no cenário de geração dessas fontes. Considera-se aqui, que a fonte eólica, apesar de ainda encontrar algumas barreiras, estas não se encontram no nível enfrentado pelas demais. Ao longo deste artigo procura-se enfatizar as convergências de mudanças no arcabouço da energia solar fotovoltaica que também beneficiam ou limitam uma maior disseminação do uso da biomassa para produção de energia elétrica.