Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um incremento significativo na potência instalada em sua matriz energética. De acordo com o relatório da ANEEL, foram adicionadas 105 novas usinas, resultando em um aumento de 2,6 gigawatts (GW) de capacidade.O mês de março se destacou nesse panorama, contribuindo com um acréscimo de 906 megawatts (MW) e a entrada em operação de 41 novas usinas. Entre esses empreendimentos, as centrais solares fotovoltaicas assumiram um papel de destaque, adicionando 544,22 MW à matriz energética brasileira no primeiro trimestre. A produção de março foi particularmente relevante, sendo a de maior produção no período.O desempenho observado nos primeiros três meses do ano está em conformidade com as projeções de crescimento da geração de energia elétrica estabelecidas pela ANEEL para 2024, que apontam para um acréscimo de 10,1 GW. Caso essa previsão se confirme, segundo a agência, será o segundo maior avanço anual já registrado pela Agência desde sua fundação em 1997, ficando atrás apenas do crescimento de 10,3 GW em 2023.Além disso, segundo a ANEEL, nove estados brasileiros se destacaram no crescimento energético do primeiro trimestre por receberem empreendimentos liberados para operação comercial neste ano. As usinas estão distribuídas pelas regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, assim como os principais incrementos de capacidade observados no Rio Grande do Norte, com 1.171,33 MW, seguido por Minas Gerais e Bahia, com 439,90 MW.Dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), atualizados diariamente, também revelam que o Brasil atingiu um marco significativo no setor energético no último mês. Em 7 de março, o país ultrapassou a marca de 200 gigawatts de potência fiscalizada, totalizando 201.108,7 MW em 10 de abril. Dessas capacidades em operação, 84,41% são provenientes de fontes renováveis, destacando o compromisso brasileiro com a sustentabilidade no setor energético.O infográfico completo da expansão energética está disponível no site oficial da Aneel.
