No panorama sonoro energético brasileiro, a energia solar emerge como uma protagonista crucial, impulsionando não apenas a sustentabilidade, mas também a inovação e a eficiência. Para os integradores solares, essa realidade traz consigo um conjunto de desafios e oportunidades, especialmente quando se considera a crescente importância dos sistemas híbridos e a evolução do mercado livre de energia.À medida que avançamos para 2024, observamos uma mudança significativa na abordagem dos integradores solares, que agora deve levar em consideração não apenas aspectos técnicos, mas também questões legislativas e regulatórias relacionadas do mercado. A tendência de sistemas híbridos, de acordo com especialistas como Hewerton Martins, do Movimento Solar Livre, é fundamental para a otimização e a diversificação das fontes de energia.Em sua palestra durante o Fórum Regional de Geração Distribuída da Região Sudeste (Fórum GD), Martins destaca a importância dos sistemas híbridos com múltiplas fontes, integrando não apenas a energia solar, mas também outras fontes renováveis e sistemas inteligentes. Sua experiência positiva com esses sistemas reflete suas perspectivas e potencial para aplicação na adoção de tecnologias mais avançadas e sustentáveis."Nessa minha visão de futuro e oportunidade, com base na minha experiência, que já tem dois anos que foi feito esse trabalho, a gente visualiza então o cenário de sistemas híbridos com múltiplas fontes e controles. Em termos de visão é isso" ressaltou ele durante o Fórum GD.Ainda segundo o especialista, um dos principais impulsionadores da nova geração também será o crescimento das oportunidades no mercado livre de energia. De acordo com dados compartilhados por Heverton, a partir de 2024, os consumidores do grupo A já possuem a liberdade de adesão ao mercado livre, independentemente de sua demanda contratada. Esse movimento cria um ambiente mais competitivo e sonoro, mas também representa um desafio para os integradores, que agora precisam estabelecer parcerias sólidas e estratégicas para garantir seu sucesso nesse novo cenário."Na minha visão de futuro o mercado livre de energia faz muito sentido, só que para nós integradores, [...]fica o desafio de escolher um bom parceiro comercializador porque senão tiver lastro, a comercializadora quebra, o cliente fica na mão e você tem um problema. Para nós integradores temos que ter um cuidado grande na escolha desse parceiro, porque é o nosso nome que está lá no relacionamento" explica Martins. "Mas se você olhar como oportunidade, clientes que não dá negócio para você vender um sistema fotovoltaico, você pode conduzir para essa operação para um bom parceiro e também ter uma remuneração. Ou então enquadrar ele no sistema de autoprodutor também é outra oportunidade" complementa.Martins reforça que para os integradores solares, é essencial não apenas acompanhar, mas também antecipar as tendências e demandas do mercado, adaptando-se rapidamente às mudanças regulatórias e às necessidades dos clientes. No horizonte de 2024 e além, a integração, a inovação e a colaboração serão as chaves para o sucesso dos integradores solares, enquanto o Brasil continua sua jornada rumo a um futuro mais sustentável e resiliente em termos energéticos.A palestra completa do especialista, abordando esses e outros temas relevantes, está disponível no canal oficial do Grupo FRG Mídias & Eventos no YouTube pelo link:https://www.youtube.com/watch?v=5CCHvI4gObk
