Insole se transformou em fintech para sistemas fotovoltaicos

Insole se transformou em fintech para sistemas fotovoltaicos

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Em entrevista exclusiva ao Portal Brasil Solar, Ananias Gomes, presidente da Insole, fala sobre termo clean-fintech e sobre a realidade da geração distribuída como alternativa de sustentabilidade, economia e inovação.

RBS MAGAZINE: A INSOLE está há 8 anos no mercado de energia solar, sendo referência no setor. Fale sobre sua fundação e projetos desenvolvidos durante esses anos?

RESPOSTA: A Insole nasceu da vontade de criar uma nova experiência em mudar a forma como consumimos energia. É por meio desse propósito que transformamos as contas de energia em um mundo de possibilidades econômicas e vantagens.

São mais de 5 mil sistemas instalados em todo país, consagrando a Insole como uma das maiores empresas de geração distribuída do Brasil.

RBS MAGAZINE: A INSOLE se transformou em fintech para sistemas fotovoltaicos. Comente sobre o “clean-fintech”?

RESPOSTA: Nos últimos 8 anos, à medida que o mercado crescia, começamos a observar as oportunidades e as tendências. Durante esse período, fomos mudando pouco a pouco a forma de trabalho. No início, fazíamos apenas a integração de projetos, depois começamos a fazer a venda de EPC full, em seguida identificamos uma oportunidade de financiar os sistemas por meio de modelos de locação.

O próximo passo foi a estruturação dos veículos financeiros que sustentam o novo business. Desde 2020, com a criação do primeiro FIDC solar do Brasil, começamos a nos apropriar do termo clean fintech. Clean porque produzimos energia limpa por meio da luz solar e Fintech porque usamos a conta de energia para trazer soluções financeiras para nossos clientes.

Mais do que financiamento de placas solares, o diferencial da Insole é apresentar uma proposta de relacionamento de longo prazo, por meio do qual a empresa, durante o financiamento, oferece outros serviços e produtos financeiros, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente.

RBS MAGAZINE: Qual a visão da empresa sobre a ampliação do consumo de energia solar? E expectativas para o setor nos próximos anos?

RESPOSTA: Entendemos que o mercado de energia solar está em ascensão e se consolida cada vez mais como uma tendência, principalmente durante a pandemia, devido ao momento de crise econômica e reajustes de energia. Com o agravamento da crise hídrica, a energia solar passa a ser rápida e forte alternativa para driblar o ônus da conta de luz. Diante desse cenário, a Insole investiu alto no time, em processos e em tecnologias. Consequentemente, registrou um aumento em seu faturamento de vendas.

Um dos principais fatores que justificam o balanço positivo da Insole e o crescimento das suas operações, não estão motivados somente pelas dores dos clientes (como o aumento do custo de energia e/ou as consequências da crise hídrica), mas também pela proposta de relacionamento a longo prazo, sem investimento financeiro e o comprometimento do crédito bancário do cliente.

Costumo dizer aqui que a geração distribuída já é uma realidade, além de uma alternativa de sustentabilidade, economia e inovação. No ano passado, o setor cresceu 68% no Brasil, movimentando 50 bilhões de reais. A tendência é que mais brasileiros façam a opção de mudar a maneira de consumir energia para uma forma mais moderna e vantajosa.

RBS MAGAZINE: Qual o papel da tecnologia na transformação digital da empresa? E quais foram as outras práticas adotadas que fizeram parte do crescimento da empresa?

RESPOSTA: Desde o nascimento da empresa, em 2013, os projetos já eram elaborados com o AutoCAD. Porém, com o crescimento acelerado, fruto da visão de varejo adotada ao negócio nos últimos anos, vimos a necessidade de inovar na forma de fazermos engenharia, bem como na integração com outros softwares. Foi assim que a partir de 2020, após muita pesquisa, criamos nossa própria metodologia adotando a tecnologia BIM. Com estes recursos, foi possível aumentar a produtividade e a gestão de custos de todos os projetos dentro de uma dinâmica de linha de produção industrial.

Além disso, somos uma empresa signatária do Pacto Global da ONU. Reportamos uma série de resultados que vão além da questão da tecnologia, que só foram alcançados por meio dela adotando práticas ESG, sigla em inglês que significa Environmental, Social and corporate Governance, ou melhores práticas ambientais, sociais e de governança, em português. Entre eles, promover o acesso à energia limpa com a implantação dos projetos de energia solar, o engajamento social da empresa em ações sociais e voluntariado e a adoção de melhores práticas de governança corporativa. Como uma empresa ESG temos como foco atender os objetivos de desenvolvimento sustentável.

Fonte: Portal Brasil Solar
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