Águas de Portugal investe 370 milhões em energia eólica, solar e hidrogênio verde

Águas de Portugal investe 370 milhões em energia eólica, solar e hidrogênio verde

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O projeto foi um dos 37 selecionados pelo Governo e empresa pretende produzir hidrogênio verde.

O Grupo Águas de Portugal com objetivo de atingir a neutralidade energética e carbônica em todas as atividades nacionais e internacionais no espaço de uma década. O investimento será de 370 milhões de euros num projeto que visa reduzir os consumos energéticos e aumentar a produção própria de energia a partir de fontes limpas: biogás, eólica, hídrica, solar fotovoltaico e solar flutuante.

Além disso, graças à produção própria de energia e redução dos consumos a conta de eletricidade que atualmente está por cerca de 65 milhões de euros por ano, deve chegar a ser apenas 25 milhões de euros. A empresa ainda tem planos para produzir hidrogênio, que deve atingir a produção de 708 GWh por ano, ou seja, cerca de 25 vezes mais da atual produção.

Este projeto inclui também planos para produzir hidrogênio partir da significativa capacidade renovável que vai acrescentar ao seu portfólio: dos atuais 30,4 GWh para 708 GWh por ano.

Na apresentação do projeto, o presidente do conselho de administração do Grupo Águas de Portugal, José Furtado, anunciou que o projeto da empresa para o hidrogênio verde foi um dos 37 selecionados pelo Governo para passar à fase seguinte e vir a integrar a candidatura portuguesa ao estatuto IPCEI junto de Bruxelas.

O responsável anunciou também a criação de uma comunidade de energia no seio do Grupo Águas de Portugal, que permitirá transações de energia entre pontos de consumo dos membros da comunidade, com apoio a populações desfavorecidas.

O grupo tem marcha em vários projetos para produzir hidrogênio a partir de um energético que inclui fonte solar, eólica, hídrica e biogás.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, frisou que o Grupo Águas de Portugal é o “maior consumidor público de eletricidade de Portugal, abastecendo 80% dos portugueses”.


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