Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD)

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ABGD realizou uma pesquisa quantitativa com as empresas associadas para avaliar os impactos da crise sanitária no setor

Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) realizou uma pesquisa quantitativa com as empresas associadas para avaliar os impactos da crise sanitária no setor. Os resultados obtidos apontam que 73,4% das empresas do setor de geração distribuída tiveram faturamento reduzido durante a pandemia.

Para 18,8%, a situação permanece igual e 7,8% aumentaram o faturamento. "Nosso objetivo com o levantamento é tentar entender o cenário que as empresas estão enfrentando e como elas estão reagindo a essa nova realidade", explica Carlos Evangelista, presidente da ABGD.

O principal custo no orçamento das empresas é a mão de obra, apontado por 79,7% dos entrevistados. Mas, felizmente, tem havido esforço por parte dos empresários para evitar demissões, conforme aponta a pesquisa: 51,6%, ainda não adotou nenhuma medida de redução de custos. Todavia, 20,3% tiveram de suspender contratos de trabalho, 15,6% promoveram férias coletivas e 12,5% optaram pela redução de jornada e de salários. Outra atitude para mitigar os impactos é buscar socorro financeiro. A ABGD levantou que 36% dos entrevistados recorreram a empréstimos para atravessar esta fase crítica.

A Associação estima retomada do mercado no segundo semestre, após fim do isolamento social. A crise sanitária provocou um série de reflexões em parte da população e o setor de energias renováveis pode ser impulsionado pela conscientização ambiental e pela necessidade de redução de custos com energia elétrica. Há expectativa de maior interesse da população por soluções sustentáveis: "em tempos de crise, as pessoas podem perceber de maneira mais evidente a importância da sustentabilidade em seus mais diferentes aspectos, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social", conclui.

Fonte: ABGD

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