As importações de módulos fotovoltaicos da China pelo Brasil cresceram no último ano, segundo levantamento do mercado fotovoltaico feito pela Greener. Em Santa Catarina, empresas acompanham o acréscimo como no caso da Tek Trade, especializada em importação e exportação, que triplicou o número de painéis solares asiáticos importados de janeiro a novembro, comparado com o mesmo período do ano anterior. Até o final de 2019, a estimativa é trazer cerca de 17 mil unidades de painéis solares.“Santa Catarina oferece vantagens em relação a outros estados brasileiros por possuir infraestrutura com cinco portos - Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá -para o transporte de cargas. Além disso, é reconhecida como uma referência em termos de centro logístico, com opções de armazenagem, transporte rodoviário e ferroviário. Neste sentido, a Tek Trade contribui para o desenvolvimento do setor ao oferecer processos de importação e/ou exportação com qualidade, agilidade e custo reduzido”, explica o diretor da Tek Trade, Sandro Marin.Os equipamentos mais vendidos são de silício como o 340 polisilício, um modelo chinês de alta performance, homologado pelo Inmetro. Outro equipamento bastante comercializado, ideal para o Sul do país, é o 370 monosilício, locais com temperaturas mais amenas. Como principais clientes estão empresários, principalmente do setor de plástico e metalmecânico, além de comércios e fábricas que possuem câmaras frias e, dessa forma, alto consumo de energia. Destaque ainda para a instalação em usinas, especialmente no Centro-Oeste e no Nordeste brasileiro.Segundo Marin a procura do consumidor final também tem crescido. “Cada dia as tecnologias estão mais eficientes e gerando mais Watts por metro quadrado. Além disso, o tempo de retorno do investimento inicial está menor. Já existe opção de financiamento com juros de 1% ao mês para a aquisição de sistemas fotovoltaicos em residências e carência de até 2 anos para começar a pagar. A redução das taxas de juros pelo apelo sustentável com subsídios do governo – como não ter imposto de importação e de ICMS - também auxiliam para o crescimento da geração de energia distribuída”, explica.Fonte: Assessoria