Especialistas e Empresários do setor GD estão se manisfestando sobre revisão da 482

Especialistas e Empresários do setor GD estão se manisfestando sobre revisão da 482

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Movimento para não permitir mudança nas regras está crescendo

A revisão da Normativa 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vem sendo bastante debatida e criticada por especialistas do setor de Geração Distribuída do país. Desde 2012 o consumidor brasileiro pode gerar energia através de sistemas de micro e mini geração de energia e além de abastecer sua residência, o mesmo pode enviar o excesso para a rede de distribuição e assim receber créditos em sua conta de luz.

Porém com a nova revisão, a ANEEL propôs um sistema de compensação de energia onde o consumidor pague a distribuidora o uso da rede com a justificativa que a energia injetada deixa de remunerar alguns agentes do setor elétrico. Desde maio de 2018, o assunto vem criando diversas discussões, debates e análises em todas as esferas do setor, visto que especialistas entendem que a produção de energia renovável pode ser fortemente prejudicada com as novas regras.

De acordo com Bárbara Rubim, advogada e CEO da Bright Strategies, durante o processo de análise da ANEEL descobriu-se um erro metodológico em uma das planilhas de cálculo, o qual trouxe um equívoco com relação ao possível impacto causado pela geração remota ao setor elétrico. " Ou seja, a geração remota poderia sofrer uma desvalorização de sua energia na casa de 28% " ressaltou ela.

Para tentar mudar o cenário e não permitir que as novas regras entrem em vigor vários empresários e especialistas do setor estão se manifestando. Uma das medidas encontradas foi uma petição chamada de Cenário Zero 482, a qual já conta com quase 200 mil assinaturas. "Para garantir que a não haverá dúvida de que existe uma grande parcela da sociedade que apoia a geração distribuída e defende, ao menos por ora, a manutenção das suas regras tais como estão, iniciou-se de forma orgânica um movimento que diz claramente: #Taxarosolnão" destaca Rubim.

A expectativa agora é que a ANEEL reveja sua postura e não permita a mudança, uma vez que a sociedade tem enviado uma mensagem clara de descontentamento.


Fonte: Portal Brasil Solar

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