A RBS Magazine traz uma entrevista especial com Vitor Tavernari, Diretor da Politec

A RBS Magazine traz uma entrevista especial com Vitor Tavernari, Diretor da Politec

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A empresa é umas patrocinadoras do Fórum GD - Região Sudeste em 2019

RBS: A Politec já está no mercado brasileiro desde 1986. Nos conte um pouco sobre sua história e como a empresa vem contribuindo para o setor de Geração Distribuída do país.

VITOR: A Politec vem desde 2014 desenvolvendo produtos para o setor. Nossos produtos são estruturas de painéis solares especialmente voltados para GD. Atendemos todo o Brasil, com soluções de suporte do tipo Seguidor solar (Tracker), Fixo e Carport. Totalizamos até o momento 50 MW em estruturas comercializadas.


RBS: Quais os diferenciais da empresa neste mercado e quais novos projetos a empresa vem desenvolvendo para 2019?

VITOR: Nossos diferenciais, são estruturas fáceis e rápidas de montar, equipe de engenharia para suporte técnico no desenvolvimento da configuração da usina e qualidade dos produtos.
Estamos com produtos novos para o Seguidor Solar, para atender micro e mini geração, e soluções multi-materiais utilizando aço e alumínio.


RBS: A produção de energia através de painéis fotovoltaicos está ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, seja ele o consumidor residencial até empresas e indústrias. Como você enxerga o mercado de Geração Distribuída atual e quais suas expectativas para os próximos anos?

VITOR: Vemos um crescimento expressivo com possibilidade de 100% de crescimento por pelo menos 3 anos e crescimento menor porem sustentável nos próximos 10 anos. As mudanças em legislação são as maiores incertezas no curto prazo, podendo afetar esse crescimento negativamente, afetando principalmente as instalações de pequeno porte. A constante queda de preços e aumento de eficiência dos painéis são catalisadores do mercado, porem com sendo a queda de preços liderada por diluição do custo de desenvolvimento os componentes vão tendendo para os custos dos commodities, podendo gerar oscilações mais significativas nos preços no curto prazo. Já a redução da demanda chinesa, as restrições de credito internacionais são outros freios que podem afetar o crescimento global. No Brasil, a perspectivas de um governo mais liberal na economia reduz riscos e alimenta o crescimento, por outro lado as incertezas quanto a continuidade de políticas de sustentabilidade são um risco.


RBS: Qual a importância de produtos de qualidade para a instalação de suporte de painel fotovoltaico? Quais riscos o consumidor pode vir a sofrer caso escolha algo de má qualidade?

VITOR: A qualidade do produto está associada à sua capacidade de lidar com os riscos de falha, como danos por cargas de vento e falhas por instalação mal realizada e manter suas características na vida útil do produto. Estimando o mercado em 70% de instalações em telhado, os maiores riscos estão associados ao próprio telhado, no qual a grande maioria das edificações do Brasil não são feitas por engenheiros e dessa forma não sendo dimensionada para suportar as cargas de norma. Ao instalar uma estrutura fotovoltaica o peso adicional de aproximadamente 15Kg/m² deve ser considerado para verificar se o telhado suporta. Já existe vários casos do telhado não suportar essa sobrecarga, o que é preocupante pois o telhado deveria suportar no mínimo 50Kg/m². O mercado precisa assimilar que é necessário laudos por engenheiro responsável para atestar a qualidade do telhado.

RBS: A Politec é patrocinadora cultural do Fórum GD - Região Sudeste. Na sua opinião como o evento contribui para o setor de Geração Distribuída e porque a empresa decidiu marcar presença no evento?

VITOR: Entendemos que o mercado está carente de conhecimento e estudos que resultem em uma usina com configuração otimizada para reduzir custos e maximizar a produção. Vamos participar do Fórum para colaborar com o crescimento do mercado de uma forma sustentável levando conhecimento que eleve a qualidade das instalações no Brasil.


Fonte: Thayssen Carvalho - Portal Brasil Solar

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